Quem é
responsável pela gestão das rodoviárias...e dos ginásios de esportes, e dos museus, e dos estádios, e dos centros
de convenções, e dos portos e dos monumentos históricos...
A imprensa de Porto Velho volta e meia traz à
tona a questão da gestão da rodoviária local. Logo aparecem defensores do
Governo do Estado, do DER, da Prefeitura, da Diocese, dos Taxistas e até da Associação
dos Ambulantes. E tem por ultimo, os que defendem a milagrosa gestão
compartilhada.
Mas ninguém lembra-se de que a rodoviária, o
aeroporto, o porto fluvial são portões de entrada da cidade. São os locais onde
o visitante bota o pé assim que chega em uma cidade. E esse mesmo viajante
quando bota o pé no barranco do porto ou na rodoviária de uma cidade, ele mesmo
responde de quem é a gestão desses equipamentos. Automaticamente ele diz: o
Prefeito dessa cidade é relaxado, pois o porto não tem nenhuma condição de
atracação, as rampas de desembarques estão em péssimas condições, etc.
Ou ele diz: Essa cidade tem um bom prefeito,
pois o porto e a rodoviária são bem aconchegantes, as instalações são bem
cuidadas, o paisagismo é agradável. Quer dizer: para quem vem de fora não resta
dúvida de que a gestão de rodoviárias e portos é dos prefeitos. Só em Porto
Velho que se tem dúvida. Perguntemos então para o nosso visitante.
Ora senhores, rodoviárias, portos, aeroportos
são infraestruturas de recepção de turismo e não monumentos. E as
infraestruturas de turismo nas cidades são de responsabilidade das
administrações municipais e são fontes geradoras de receitas.
A manutenção desses equipamentos é gerada por
eles mesmos pois são equipamentos arrecadadores. Rodoviária é ponto de venda de
produtos e imagens. A rodoviária vende a imagem da cidade para o visitante, mas
também vende-lhe produtos e serviços e cobra-lhe taxas. Quanto a gestão, a
estratégia de terceirização tem sido muito positiva.
No entanto, há que se estimular os eventos para
potencializar o fluxo de passageiros nas nossas rodoviárias e portos. Não é
difícil de entender que com os teatros, os museus, os centros de convenções e
os eventos, as rodoviárias e os portos também ficam cheios de passageiros que
trazem mais dinheiro de fora que aquece o comercio local gerando impostos para
a manutenção desses equipamentos.
Portanto, senhores, essa história de gestão
compartilhada de rodoviária, é desculpa de gestores despreparados, pois esses
equipamentos são perfeitamente rentáveis através da cobrança de aluguéis, de
taxas e impostos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário