Crônica de
17 de fevereiro de 2016
Por:
Professor Chagas
O ministro da Saúde, Marcelo Castro,
foi exonerado temporariamente do cargo para participar da eleição do líder do PMDB na Câmara, marcada para esta quarta-feira (17). Castro tem mandato
de deputado federal e, com a exoneração, retorna ao Congresso.
A saída dele do cargo foi publicada
no "Diário Oficial da União" e assinada pela presidente Dilma
Rousseff. No início da tarde, a Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara
confirmou que recebeu ofício de Castro no qual ele afirma que reassumirá o
mandato. Com a entrega do documento, o peemedebista reassume o posto
automaticamente, sem a necessidade de cerimônia de posse ou de qualquer trâmite
burocrático.
Até aqui tudo bem, mais é uma vergonha que o governo tenha chegado a
esse ponto de ter que exonerar um ministro para garantir um voto a mais no
Congresso a favor de uma votação de seu interesse. E pensar que esta operação
de exonera, nomeia é apenas para a escolha de um líder do PMDB. Imagine-se
quando for para votar a aprovação da CPMF. Aí vai ser preciso exonerar todos os
ministros-deputados tanto do PMDB quanto dos outros partidos aliados.
A presidenta Dilma deve ter dito para esse aí: “Marcelo nós estamos
perdendo a guerra também para na Câmara; e você tem experiência desse tipo de
guerra pois está combatendo a chicungunha.. Vai lá e derrota o Cunha...
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